TIME IS A BLIND GUIDE
THOMAS STRONEN
07 de novembro - 20:30hs
Sala do Porão

Time Is A Blind Guide, liderado pelo baterista e compositor norueguês Thomas Strønen, apresenta no dia 7 de novembro, às 20h30, o repertório de seu mais recente trabalho lançado pelo selo ECM Records.
Reconhecido por integrar diferentes linguagens musicais, o quinteto desenvolve composições que transitam entre o jazz, a música de câmara, o folk e a música ambiental, construindo um som marcado pelo equilíbrio entre estrutura e improvisação. As peças são formadas a partir de camadas rítmicas e harmônicas que evoluem de maneira orgânica, em um diálogo constante entre os instrumentos.
O programa traz obras que exploram a dinâmica entre o coletivo e o individual, alternando momentos de densidade e silêncio, e evidenciando o foco do grupo na interação musical e na escuta atenta.
O Time Is A Blind Guide é formado por Thomas Strønen (bateria, percussão e composições), Ayumi Tanaka (piano), Håkon Aase (violino) e Ole Morten Vågan (contrabaixo). A presença da pianista japonesa Ayumi Tanaka acrescenta ao conjunto uma sonoridade lírica e inventiva, que se entrelaça às cordas e à percussão, consolidando a identidade sonora do projeto.
PAISAGENS LÍRICAS
Carla Cottini, soprano
Ricardo Ballestero, piano
16 de novembro - 11:00hs
Sala do Porão

O recital percorre diferentes idiomas e sonoridades que marcaram o final do século XIX e o início do século XX, desenhando um mapa de experiências musicais e poéticas. As canções brasileiras de Villa-Lobos, Helza Camêu e Ernani Braga mostram como a tradição popular inspirou novas formas de expressão na música do país. Helza dialoga de modo sensível com o universo de Debussy, explorando timbres e atmosferas que aproximam poesia e música, enquanto Braga e Falla revelam, cada um a sua maneira, o impulso nacionalista que valorizou ritmos e melodias de suas terras. Debussy, criando uma linguagem moderna ainda no final do século XIX, serve como ponto de passagem para outros mundos sonoros, abrindo espaço para novas relações entre som e sentido. Já Montsalvatge, ao se inspirar na literatura e na cultura de Cuba, transforma o exotismo tradicionalmente empregado na música europeia em reflexão crítica.
Programa do Concerto:
1ª Parte
Heitor Villa-Lobos
Bachianas Brasileiras nº 5
1. Ária (Cantilena)
2. Dança (Martelo)
Camargo Guarnieri
Melancólico
(mov. 2 da Sonatina 4 para piano)
Helza Camêu
Toada da chuva Saudade Noitinha
Ernani Braga
Ô, Kinimbá - Capim de Pranta -
Nigue-nigue-ninhas - Engenho Novo
(Intervalo)
2ª Parte
Claude Debussy
Rêverie
Ariettes oubliées
1. C’est l’extase langoureuse
2. Il pleure dans mon coeur
3. L’ombre des arbres
4. Chevaux de bois
5. Green
6. Spleen
Manuel de Falla
Danza de La Vida Breve
Xavier Montsalvatge
Cinco canciones negras
1. Cuba dentro de un piano
2. Punto de habanera
3. Chévere
4. Canción de cuna para dormir a un negrito
5. Canto negro
ECOS DA AMÉRICA - Encontro
entre Brasil e Estados Unidos
Rosana Lamosa, soprano
Pablo Rossi, piano
22 de novembro - 17:00hs
Teatro de Vermelhos

O concerto de Rosana Lamosa e Pablo Rossi traça uma ponte musical entre Brasil e Estados Unidos.
O Teatro de Vermelhos recebe uma apresentação única da aclamada soprano Rosana Lamosa e do premiado pianista Pablo Rossi, em um recital que propõe um diálogo entre a música de concerto brasileira e a música americana do século XX. O concerto, que acontece em meio à exuberância da Mata Atlântica, destaca como os dois universos musicais se entrelaçam por meio da linguagem erudita, popular e do jazz.
Com curadoria musical e interpretação de excelência, o programa conta com obras emblemáticas para piano solo e duo de voz e piano, atravessando repertórios que vão de Carlos Gomes a Cole Porter e de Heitor Villa-Lobos a George Gershwin, passando por Claudio Santoro, Francisco Mignone, Leonard Bernstein, Aaron Copland e Waldemar Henrique.
A apresentação terá a participação especial do escritor e jornalista americano James Gavin, um dos mais respeitados biógrafos da música popular americana (autor de livros sobre Chet Baker, George Michael e a cena de cabaré nova-iorquina), que fará uma mediação conceitual ao vivo, contextualizando a conexão estética e cultural entre os compositores brasileiros e americanos presentes no programa.
Entre os destaques do repertório para piano solo estão:
- Saudades das Selvas Brasileiras e Índio Branco - Heitor Villa-Lobos
- Congada - Francisco Mignone
- Abertura da Ópera "Il Guarany" - Carlos Gomes, em transcrição para piano
O programa vocal apresenta um rico ciclo de canções, evidenciando o lirismo e o cruzamento de estilos entre os dois países:
- Canções de Aaron Copland, Leonard Bernstein, Cole Porter e George Gershwin, ícones da música de concerto e do teatro musical americano
- Ciclo Canções de Amor de Cláudio Santoro, canções que revelam forte influência da música popular brasileira e do jazz, especialmente da bossa nova.
- Canções de Villa-Lobos e Waldemar Henrique, inspiradas em lendas amazônicas e temas que encontram inspiração na natureza, ressoando diretamente com o entorno natural do espaço onde o concerto acontece, localizado em plena floresta tropical de Ilhabela.
O encontro de Rosana Lamosa e Pablo Rossi nesse repertório multifacetado propõe uma escuta sensível das afinidades rítmicas, harmônicas e poéticas entre Brasil e Estados Unidos, revelando uma riqueza artística que ultrapassa fronteiras e celebra a diversidade sonora das Américas, além de oferecer um formato mais dinâmico com a participação do escritor James Gavin.
Für Elis
Uriel Hermann, piano
6 de dezembro - 20:30hs
Sala do Porão

O projeto "Für Elis" é uma homenagem do pianista internacional Uriel Herman à cantora brasileira Elis Regina. Nesse trabalho, Uriel Herman oferece interpretações renovadas de canções de Elis Regina, incluindo Romaria, Carinhoso, Luiza, entre outras.
A linguagem musical de Uriel Herman se entrelaça com essas melodias, conduzindo o público em uma nova experiência através de caminhos musicais familiares, em um percurso que se move da música clássica ao impressionismo e ao jazz moderno.
A música solo de Uriel Herman é uma jornada de descobertas e combinações da espontaneidade da improvisação com a narrativa e forma da composição clássica, transitando de momentos íntimos a explosões de energia.
O álbum mais recente de Uriel Herman, "Different Eyes", foi reconhecido como um dos 10 melhores álbuns de jazz de 2023 pelo Guardian e recebeu aclamação global. Uriel Herman tem se apresentado por mais de uma década em festivais e salas de concerto ao redor do mundo, como Forbidden City Concert Hall (Pequim), CCK (Buenos Aires), Taichung Jazz Festival, CCB (Lisboa), Stanford University, Ronnie Scott’s Jazz Club (Londres), entre outros.
MEL LISBOA CONTA E CANTA RITA LEE
27 de dezembro - 20:30hs
Teatro de Vermelhos

O espetáculo "Mel Lisboa Conta e Canta Rita Lee" é um tributo e homenagem a Rita Lee, interpretado pela atriz e cantora Mel Lisboa. O show reúne os maiores sucessos de Rita Lee apresentados de forma intimista, com Mel Lisboa cantando e contando histórias sobre a vida e carreira da artista. Foi apresentado em várias cidades, com grande sucesso de público e crítica.
Com um repertório que inclui os maiores sucessos de Rita Lee, o show é uma celebração da música e do legado da rainha do rock nacional, tendo sido apresentado com sucesso em várias cidades como Rio de Janeiro, São Paulo e outras.
A apresentação foi elogiada por público e crítica, com a própria Rita Lee declarando: "Mel, você me fez muito melhor do que eu mesma".⁴
NOITES DE FESTA: Uma celebração sinfônica do Ano Novo
ORQUESTRA SINFÔNICA DE VERMELHOS
Reg. ROBERTO MINCZUK
29 de dezembro - 20:30hs
Teatro de Vermelhos
O concerto sinfônico "Noites de Festa: Uma Celebração Sinfônica de Ano Novo" apresenta quatro obras-primas da música clássica: a “Scheherazade” de Nikolai Rimsky-Korsakov, o “Bolero” de Maurice Ravel, a “Abertura 1812” de Tchaikovsky e os “Pini di Roma” de Ottorino Respighi.
A “Scheherazade”, uma suíte sinfônica inspirada nas histórias de "As Mil e Uma Noites", remete a um mundo de fantasia e aventura com sua música exótica e colorida. A obra é uma celebração da criatividade e da imaginação. O “Bolero”, uma das mais celebradas e populares obras primas da música do Século XX, possui uma estrutura hipnótica e repetitiva, que cria uma atmosfera de tensão e expectativa. A “Abertura 1812”, uma das obras mais famosas de Tchaikovsky, é uma celebração da vitória e da liberdade, com sua música épica e triunfante. A peça é conhecida pela utilização de canhões e sinos, que criam um efeito dramático e emocionante. Os “Pini di Roma”, a suíte sinfônica criada por Ottorino Respighi em homenagem à cidade de Roma e seus pinheiros, tornou-se um símbolo da cidade. A obra é uma celebração da beleza e da história da cidade, com sua música cativa e sensual.

Programa do Concerto:
1ª Parte
Nikolay Rimsky-Korsakov
Scheherazade
- I. O Mar e o Navio de Simbad
- II. O Príncipe Kalender
- III. O Príncipe e a Princesa
- IV. Festa em Bagdá
2ª Parte
Maurice Ravel
Bolero
Pyotr Ilyich Tchaikovsky
Abertura 1812
Ottorino Respighi
Pini di Roma, partes III e IV
- III. I Pini del Gianicolo (Os Pinheiros de Janículo)
- IV. I Pini della Via Appia (Os Pinheiros da Via Ápia”


